sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Gaste seu amor.Viva-o até o fim. Lute mesmo quando todos em volta acharem que não tem mais jeito. Percas as estribeiras, ultrapasse limites, insista e aproveite cada instante como se fosse o último (quase sempre é). Só assim, no fim, se é envolvido com a leveza e liberdade de dever cumprido, de poder viver outras coisas.

"Quem não morre do seu amor, dele não merece viver".

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O que restou de tanto amor, super-proteção, companheirismo e cuidado foi o seu nome no meu extrato bancário, em "transferência online" mensalmente. Seria cômico, caso não fosse uma tragédia grega apertando meu peito.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

" Desistir é prova do nosso fracasso, mas não desistir é prova da nossa teimosia, da nossa burrice. É preciso deixar ir.

(...)

Dar adeus a um sonho, seja ele qual for, dói, sim. Mas é libertador. Extremamente libertador.

(...)

Estou cansada de tentar realizar aquilo que não é pra mim. Cansada de ser deixada em segundo plano por meus próprios sonhos cultivados. A vida precisa se renovar em mim. E assim será. Simplesmente porque eu decidi dizer adeus ao que não pode ser realizado. Vou sentir saudade, claro que vou. Mas quero e preciso ir mais longe, mais alto, mais distante. E irei… Porque amanhã vai ser dia de sonhar outros sonhos. Mais lindos e mais intensos".

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Difícil é me deixar transbordar, saber quem eu sou ou o que eu quero em toda essa bagunça que anda a minha vida, que andar o meu SER.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Daqui desse lado

A gente passa a vida, às vezes, buscando um caminho. Eu resolvi caminhar e pronto, sem direção, sem destino, tem vezes que sem porquê. Caminho, prossigo, "continuo a nadar". Daqui de onde estou vejo, na mesma paisagem, alegria e tristeza, ódio e ternura, companheirismo e solidão. Daqui, vejo mil possibilidades entre o ser e o não ser. Aprendo todo dia a viver nesse estado estranho do não saber do depois e do não me assustar com isso. Aprendo o esperar, o não há nada que eu possa fazer e o fazer ao máximo tudo que está ao meu alcance. Aprendo sobre orgulho, amor próprio, e a linha tênue entre deixar o orgulho de lado e perder o amor por si. Daqui tropeço, de verdade, desses escorregões que deixam mais cicatrizes roxas e fundas nas minhas pernas, e filosoficamente falando, quando acho que tá tudo certo e de repente puxam meu chão. Daqui eu entendo que quanto mais eu entendo, mais devo entender o outro, mais devo entender à mim. Daqui, não há mais auto-mutilação moral, física ou psicológica. As coisas estão acontecendo, as coisas só querem acontecerem. Daqui, deixo espaço pro tempo ser dele e fazer de mim o que bem entender. Daqui, me vejo outra pessoa, tão mais crescida, ainda assim com a alegria de não perder a essência, de não perder o encanto, ou a luz que me acho na obrigação de levar a quem encontro. Me visto de mim mesma e gosto. Me visto de poesia e me admiro. Me visto de erros e me aceito. Me visto de saudade e me deixo. Daqui, me deixo existir. Me deixo sentir.

Deixa o sentir ir.

A gente tem mania de tentar prender os sentimentos perto da gente. Esquece que sentir é feito água de cachoeira que não dá pra prender, não dá pra ter entre as mãos. Sentir é passageiro e permanente, tal qual aquela cachoeirinha no interior da serra mais bonita que já conheci. Deixar os sentimentos livres, pra ir e vir, pra estar ou deixar. Pra permanecer ou dar às costas, tal qual às pessoas. Mais que um direito, mais que respeito, sinto como se fosse um dever deixar a liberdade do sentir imperar, permitir se abrir pros começos, fins e recomeços. Não ser da boca pra fora o "revigorar para renascer" que digo todos os dias de manhã. Tentar prender alguém é péssimo. Não deixar um sentimento seguir seu rumo, seja ele qual for, é, mais que isso, vergonhoso.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Superar.

Eu superei quando eu precisei de colo e você estava ocupado demais. Quando eu precisei de ouvidos e os seus estavam entorpecidos. Eu superei quando precisei que a pessoa que mais mantivesse de pé, quebrasse minhas pernas. Que mais me elevasse, acabasse com a minha atuo-estima. Eu superei as palavras tortas, as intermináveis noites de ausência e a presença grosseira quando eu só precisava de um pouco da sua compaixão. Eu superei os sentimentos e acontecimentos que eu gostaria de dizer, mas a sua autoridade e prepotência me faziam esconder, isso, aprendi, era sinônimo de força. Eu superei não ser o que você esperava. E superei o fato de ter me tornado como você em algumas coisas, por pura auto-agressão. Eu superei seu silêncio quando eu precisava de uma palavra amiga. E superei o vazio, onde só cabia o seu abraço. Eu superei as lágrimas, que não insistem mais em molhar fronhas, cadernos, computadores, ombros e ruas inteiras. Eu posso não ser nada pra você agora. Todas essas mágoas podem continuar fortalecidas, embora eu procure não esquecê-las, e sim trabalhá-las todos os dias. A melhor coisa que você fez por mim, foi me dar a capacidade de superar. Qualquer coisa.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

aceitar as pessoas como somos. viver e conviver com o que somos e não com o que projetamos.

domingo, 5 de janeiro de 2014

"Não esquece que eu te amo e sou sua amiga pelo seu passado, pelo seu presente e, com certeza, pelo seu futuro também. Eu me orgulho muito de você". (T.F.)