segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Qual o direito temos sobre a vida e qual o dever temos sobre a morte? Passei a me questionar muito mais que antes. Desde quando a moral - religiosa ou não - me ensina a perdoar o imperdoável e amar o desamável, desde quando o ódio que sobe pela garganta é capaz de fazer qualquer um apalpar a morte com os dentes na carne alheia, desde quando sabemos que como seres da mesma raça não temos o direito de ditar superioridade ou fazer distinção de merecimento. Não acredito que há um ser superior capaz de indicar quem deve ou não permanecer com o sangue correndo pelas veias, tampouco acredito que devamos ir contra os instintos que nos movem. Sem apologia à morte, livre arbítrio que passa sobre a liberdade de outrem ou incentivo à falta de controle, só que, se me tiram a paz do ar, deveria eu tirar-lhe o direito de respirar?

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