Eu lembro do dia que eu decidi pôr em fim em todas as coisas do meu mundo e o seu abraço fez com que eu me arrependesse de tudo instantaneamente. E das madrugadas que a gente passava deitado na rede inventando filosofias e falando consigo mesmo em voz alta, tão grande se tornou nossa intimidade e tão forte nossa conexão. E de como você me abriu como se eu fosse uma ostra, mesmo você dizendo que o processo pra uma ostra abrir não era esse e que eu era, no máximo, uma estrela. De você me dizendo que eu era a segunda pessoa na sua vida pra quem você realmente se mostrava e se permitia ser tão amigo. Do primeiro "eu te amo" e de como tentar ficar longe um do outro sempre dá errado. Do quanto você me faz rir e do bem que eu te faço. Das nossas promessas, dos planos e da ausência de cobranças que nos deixa tão à vontade pra estar perto por querer. Do mundo que você me mostrou que eu nem sabia que existia e do colo que eu te acalentei quando você nem sabia mais que existia conforto no mundo. E sabe a melhor parte? Poder te lembrar no presente. Poder saber que a gente é real (mesmo que apenas do nosso ponto de vista). Poder continuar andando abraçada com você pela rua conversando amenidades e te dizendo da sua importância no meu mundo. Ter o seu abraço quando dá tudo errado ou quando dá tão certo que eu preciso do seu sorriso rindo junto com o meu. Saber que a vida pode mudar o quanto ela quiser, ma rubi e ale sempre estarão juntos. Agora ou quando meu filho fizer 16 anos, estaremos entranhado nas células e no coração um do outro.
Obrigada, meu melhor amigo, por sermos e nos sabermos exatamente do jeito que é.
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