sábado, 5 de janeiro de 2013

23.

O relógio biológico explode na minha cara, enquanto o tempo, que ainda dizem relativo, me mostra mais uma vez a minha incapacidade diante dele. E não só diante dele, eu diria. Insistem que aniversários devem ser celebrados, por mim, deveriam ser ignorados. É menos um ano de vida, sempre digo, sorrindo. Sorrio, claro, adquiri esse costume com os anos, com os prantos, com os que me fizeram (em todos os sentidos). Não acredito que fingir possa curar, mas ainda acredito que seja a melhor maneira de aprender a lidar.
São 23 anos e cada novo ano, uma incompetência.

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