quarta-feira, 28 de maio de 2014

Café com leite

"Não importa o que eu faça, você acha lindo. E quando eu to perto de você eu não preciso me preocupar em sofrer, por que você sempre diz "você é foda! para de sofrer por isso! você é muto melhor!" e eu acredito. E isso é um vício porque eu me sinto muito bem perto de você e eu quero ficar perto de você o tempo todo e por isso eu acabo te exigindo demais. Eu demorei muito tempo pra te entender, e confesso que até hoje eu não entendo muita coisa. Hoje eu sei que você tem outras prioridades. Que nas férias a gente sempre se une demais porque não tem nada te distraindo. Mas eu ainda não entendi tudo. E  que falta pra te entender é o quanto te cobro. Eu sei que aquele dia (mais de um ano atrás, uma briga homérica) você não tinha como vir me ver, eu sei que você tava num aniversário, que era perigoso o caminho, eu sei, mas eu tava muito mal e eu precisava muito me sentir do jeito que só você sabe me fazer sentir. E aquele dia que eu te liguei chorando e você tava apresentando trabalho final eu também te entendi, mas eu também precisava muito de você. E eu sei que eu fui egoísta, mas eu fiquei muito mal. Eu gosto muito de como eu me sinto perto de você e eu precisava te falar que você e as meninas me atravessaram, olha quem eu sou hoje. No primeiro período você acha que eu estaria aqui no meio de uma festa te dizendo tudo isso? Vocês me atravessaram. Eu cheguei aqui graças à você também. E pela primeira vez na vida eu tenho muito orgulho do que eu me tornei".

universidade federal fluminense, quase 5 anos depois, numa terça aparentemente qualquer.

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