segunda-feira, 26 de maio de 2014

Não faz nem 7 dias que te conheci e já pensei em te esquecer pelo menos 700 vezes. Meu mecanismo de defesa sempre me prepara pro fim, à mim e à todos a minha volta. Agradeço, mas logo enlouqueço, por não entender sentimentalmente o que a razão joga na minha cara todos os dias: todas as minhas relações nascem com prazo de validade (e eu gosto). Gosto das confissões etílicas, do beijo que encaixa, do jeito leve, da voz, do cheiro, seu rosto parece um quadro e eu quase penso isso alto toda vez que nossos olhos se cruzam. Acordo de mim, pisco forte os olhos e me concentro no limite das coisas, no até onde eu posso ir, mesmo sem enxergar a linha de chegada. Pisco forte os olhos e volto pro meu palco caótico, amado palco caótico, que era um tanto mais simples antes da sua chegada. Amado palco caótico, penso em te dar as mãos e misturar teu caos no meu, lembro do prazo das coisas e de todas as coisas que gritam "não" enquanto meu coração resolveu dar palpite e acelerar ao te ver. Não faz nem 7 dias, entenda.

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