Eu passei muito tempo fugindo e condenando sem saber ao certo o que. Eu passei tanto tempo enclausurada dentro da ideia de impotência que sempre me despertava.
Eles diziam que eu nunca teria cura.
Eles diziam que eu nunca poderia viver sem remédio.
Eles diziam que eu nunca poderia estar no meio da multidão.
Eles diziam que eu nunca poderia estar sozinha.
Eles diziam que eu nunca poderia estar num lugar com o som alto demais.
Eles diziam que eu nunca ficaria bem no meio de desconhecidos.
Eu irradio todas as cores na cara deles. Eu danço sozinha no meio da multidão sem medo de me perder. Eu tenho à mim e eu danço em nome da liberdade de ser que ficou no lugar do medo.
O carnaval aumenta, a síndrome do pânico diminuiu. Eu não lembro a última vez que tive tanto orgulho de mim.
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