Vomito palavras com canetas coloridas, no teclado sujo de poeira, no choro convulsivo noite adentro. Vomito palavras escritas pra não te perder, pra não correr o risco de você me ouvir e sair da minha vida. Escrevo pra curar excessos de amor, calor, rancor, pra não ser tão e sempre o que sobra, pra alguma vez ser a procura porque falta. Escrevo. Engano a saudade com palavras combinadas inventando motivos pras mesmas estarem dispostas em linhas organizadas sem que mais uma vez, seja sobre você.
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