segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Crock.

Um dos rancores que guardo do rumo da vida é o fato de termos nos encontrado tardiamente mesmo estando perto um do outro. Você sempre foi pra mim alguém que eu nunca precisei desmitificar ou conquistar, quando me dei conta, é como se sempre tivéssemos feito parte um da vida do outro, é como se a nossa amizade sempre estivesse nos nossos pulmões sendo inspirada e respirada. E hoje eu sei que, por mais tempo que o despertar dela possa ter levado, nos temos incondicionalmente. Sei que posso te encher o saco de madrugada com crises existenciais, fazer sua casa de hotel numa sexta de madrugada, roubar as atenções da sua esposa pra mim, te pedir todo o tipo de conselho possível e imaginável (e foi mais ou menos assim que você se tornou o meu conselheiro amoroso oficial), já que a sua paciência e compreensão sempre vão vir na frente de qualquer coisa.
No dia de hoje? Peço que se multiplique os seus sorriso, que multiplique a sua bondade, o seu bom coração, o seu sentir tão leve que dá orgulho de te conhecer e vontade de sempre te ter por perto. Que multiplique a simplicidade como você vê as coisas, que você torna a vida, que trata todos que te cercam.
Obrigada, meu amigo, por eu poder te chamar assim, por fazer parte de mim, por me encontrar no sul do país ou no quintal da sua casa. Obrigada por se fazer presente sem impor ou cobrar presença por todos esses anos. Esse texto é só uma maneira (insuficiente, claro) de te mostrar o tamanho da importância e valor que você tem em mim e na minha vida. Parabéns, não só por hoje, mas por você ser quem é.











Foto em: 27 de janeiro de 2010 - Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial em Porto Alegre.

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