sexta-feira, 7 de maio de 2010

Insanidade

Eu não entendo como por um momento passou pela minha cabeça te contar tudo. Eu sou uma idiota mesmo. A pepa sempre me disse, 598 vezes ao longo da vida: “não trate como prioridade quem te trata como opção” e eu ouvi? Não! Fiquei 300 anos fazendo 300 merdas pela vida e então, quando achei que tivesse aprendido, refiz tudo errado. Eu definitivamente não me entendo. É você quem eu quero do meu lado, fazer o que? Te dizer pra sair daqui só porque a recíproca não é verdadeira? Aceitar migalhas da sua presença? Te implorar pra ficar? Não sei, to perdida, mais uma vez. Me perdi no calor dos teus braços e não estou conseguindo, apesar de saber perfeitamente bem como, fazer o caminho de volta. Queria te pedir pra me dizer um jeito de reverter tudo isso, de não sentir, mas como querer voltar o que nunca teve começo? Eu sempre senti isso, desde a primeira vez que vi você entrando pela porta da sala 12, 2º andar. Eu só não sabia, aliás, não queria admitir, tenho essa mania inútil de só dizer tudo o que eu sinto quando já é tarde, isso quando digo, isso quando assumo pra mim que sinto. Mas eu sinto, sinto borboletas no estômago quando você me beija, tenho taquicardia quando sei que você está por chegar. Quero te dizer tudo, dividir meu mundo. E se eu sei que você quer exatamente o contrário me diz, meu Deus, me diz porque eu continuo insistindo nessa maluquice, nessa insanidade que é estar apaixonada por você. Eu te odeio tanto, tanto, mais tanto, que eu não sei outra maneira de resolver isso que não me apaixonando a cada dia mais.


- Durmo abraçada com a vontade de você.

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