É o primeiro Natal sem seus presentes criativos e mimos incontroláveis, o primeiro sem beijos com uva, presente de amigo secreto no shopping, foto no espelho da casa da vovó, carícias madrugada adentro, travessuras cozinha afora. O primeiro sem o seu abraço à meia noite, sem seu desejo de ficarmos pra sempre juntos no meu ouvido, sem eu desejar que você nunca vá embora. O primeiro. E eu juro que tento não falar disso, pois não falar é uma maneira de não acontecer. Só acontece o que nos permitimos pensar e fazer e eu não me permito pensar nisso.
Nesse Natal, vou fingir que não desejo mais que a própria vida a sua mãe entrelaçada na minha e as suas juras no meu ouvido, apenas isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário