Fico me perguntando porque ainda sofro. E ao contrário das maiores dores em que não procuramos motivo, eu encontro vários. Tão iguais e tão diferentes, quase me contradigo. Sei que amei demais, tanto que desaprendi. Sei que fomos felizes quando éramos apenas um quando juntos e sei mais ainda que nunca mais quero esse tipo de amor ou dependência em mim, sei suas cores e gostos e porque sei, não quero mais experimentar nenhuma cor ou gosto que me fascine tanto, sei o que é felicidade e simplesmente opto por não ser mais feliz daquele jeito. Isso faz minha cabeça girar, fico transtornada, porque pensar nisso ainda? Simples e tão complicado: porque isso sempre vai fazer parte de mim, parte da minha história que ninguém arranca nem apaga, feliz ou infelizmente.
Quando prevemos o adeus, ele não deveria ser tão doloroso. Mas quando me despedi dele, me despedi de mim também, de uma Amanda tão linda, ingênua e completa. Eu tive que deixar aquela meninha pra trás pra me tornar esse mulherão que sou hoje. Ainda não sei o que eu queria ser de verdade, aliás, não sabia, até ontem. Hoje eu sei: quero ser eu mesma. E eu sou exatamente isso, esse misto de ontem e hoje, menina e mulher, criança e velha, imatura e madura demais. Eu sou essa. Que já previa o adeus, que sabe do fim no exato instante do começo (mesmo que o começo não seja anunciado), essa que sabe quando tirar seu time de campo e que nem sempre o faz na hora certa. Eu sou essa. Que já sabia do fim e exatamente por isso fez cada momento valer extremamente a pena.
De todas as previsões, a pior é a do fim.
Pra quem foi isso? Prever o fim é horrivel.. não faz isso! você sente um gosto de metade.. está feliz mas sabe que vai acabar.. então há uma pontinha de tristeza..
ResponderExcluirpra ele e ele sabe quem ele é, já q tudo que é destinado a ele, tem o 'ele', como nome, msm q a seja no título. hahah (meio confuso, não?).
ResponderExcluirn gosto de prever nada, mas qnd o fim ta escrito, não da pra negar sua presença.