Lembro direitinho das nossas mensagens antes mesmo de nos conhecermos, de eu ir te buscar na rodoviária com a cara amassada e de como eu gostei de você de cara só pelos seus cabelos presos do lado da cabeça e não atrás. Entretanto, eu gostaria que você soubesse que eu nunca nessa vida vou esquecer os bilhetinhos que você ia no quarto me entregar quando eu cismava em me trancar nele e nos meus problemas, os cafunés que você fazia enquanto afagava meu choro e da maneira que você tinha de sempre me pedir desculpa mesmo quando a errada era eu. Ou de como você reconhecia que tinha aumentado o tom de voz e se arrependia disso mesmo quando era eu quem te tirava do sério. Se hoje em dia eu vivo por aí querendo estar bem com todo mundo, acreditando na força do amor e do perdão eu devo a você. Eu devo a você cada amizade que eu deixei de perder ou que resgatei por colocar o amor na frente de qualquer coisa.
Obrigada por ser minha mãe, minha irmã mais velha. Obrigada por ter tanta paciência e por ter me perdoado mesmo sem eu nunca ter tido coragem de te pedir desculpa (não por orgulho, mas porque sinto meu erro tão grande que às vezes repenso se mereço perdão). Eu te amo muito e não tenho dúvidas que vou amar pra sempre.
Acredito que saudade seja feita pra doer. E dói saber que a distância que nos separa é de algumas cidades e não mais da cama ao lado da minha. Só que, acredite, eu te sinto cada dia mais perto mesmo que a vida nos leve pra lugares cada vez mais diferentes. Você é tão parte de mim, tão bonita e bem cuidada do que sou e não me resta outra alternativa que não te levar pra sempre em mim.
Feliz aniversário, minha irmã. Feliz mais um ano de vida, feliz sorrisos, aprendizados, casamento, amizades, trabalhos. Feliz vida! Eu amo muito você.
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