Eu transferiria a faculdade, os planos, moraria numa kitinete numa avenida movimentada e barulhenta, acordaria todo dia beijando aquela cara amassa e ia aprender a dormir cedo só pra fazer amor com ele toda noite antes de pegar no sono. Ia aprender a gostar de nomes tradicionais pra pôr em filho e até topava que eles tivessem sotaque estranho devido a cidade que forem criados, eu moro no calor insuportável na Bahia, perto da frieza de espírito do Sul, eu esqueço meu doutorado na Alemanha, eu troco chopadas por chás, livros e fraldas trocadas noite adentro. É só você falar: vem! E eu vou. Na verdade, a cada dia que passa eu to indo mais sem que você nem precise se expressar.
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