domingo, 29 de julho de 2012

Escrevo-te

Escrevo-te então cono passível de erro, decepção e adeus.
Escrevo-te pra lembrar-me da burrada que fiz por te deixar ficar.
E mais ainda pra lembrar-me da música que o seu corpo faz dentro do meu quando não estiveres mais aqui.
Escrevo-te como memória, dessas vividas, aproveitadas e exercidas ao máximo.
Pra quando te faltar espaço, as divagações caberem.
Escrevo-te pois é só o que me resta, só o que posso, só o que garanto.
Escrevo-te pra afirmar que é melhor viver e não mais ter, do que chorar por não ter do que lembrar.


Escrevo-te em mim, na alma, pele, cabelo e pensamento. Como tatuagem de rena que a gente toma cuidado pra não cair água e apagar.

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