segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ele.


Então eu me dei conta de tantos erros e tropeçando neles, vi que todos esses erros me levam a você. Hoje eu queria morrer e ressuscitar no meio de uma briga idiota, queria poder te abraçar e dizer que nem lembro mais porque a gente tá brigando e admitir a minha imensa vontade de rir das suas piadas no meio de um assunto sério e que eu não quero mais brigar, nunca mais, porque eu não quero nunca que essa briga vire motivo de término, eu não quero nunca ter que aprender a viver sem você.
Acordo de mim mesma, olho no espelho que reflete a varanda e o mundo lá fora e lembro que já aprendi. Eu já acordo sem suas mensagens e vou dormir sem sua voz. Eu já sobrevivo a cada dia sem seus beijos e me ergo a cada queda sem seu abraço, eu já substituí sua mão que outrora fazia de travesseiro, por um bem mais macio. Eu já conheci outros perfumes e senti outros corpos e vivi outras vidas. Eu já aprendi.
Dormi até o dia escurecer hoje, juro, deitei 2 da manhã e acordei 6 da tarde do outro dia. Minha vontade, era de não acordar nunca, nos meus sonhos sempre tem você e eu nunca precisei decorar os ítens do manual de sobrevivência. Nos meus sonhos, ainda tem essas sua coisa que eu não sei explicar o que é. Esse seu jeito de moleque, essa sua maturidade de homem feito, essa sua calma pra me mostrar o mundo, essa sua ansiedade de viver tudo, a pressa de viver cada instante, esse não sei explicar o quê que eu sinto tanta falta e que me impede de me apaixonar de novo, de ser feliz de novo, de me entregar de novo.
Eu descobri hoje, olhando a paisagem refletida, que eu não preciso de fórmulas mágicas, de tanta aula, tanto texto, tanto conhecimento, tanta festa, tanta viagem, tantas novas experiências. Eu só preciso de amor. Do seu amor.

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