domingo, 17 de julho de 2011

sono

Quem sabe porque dormindo-te, sonho pra dentro
E domindo-me, deixo que me sonhe
E em sonhos te encontro através dos desencontros de outrora
Nossos caminhos se esbarram e eu atropelo seu passo te seguindo
E flutuo pra onde quero, segurando sua mão ao meu redor
Nos misturamos pela saliva, pelas lágrimas, pelos narizes gelados
Sonhando somos um só, contrariamos a física
Contrariamos a sociedade
Dormindo-me, sonho pra dentro
E dormindo-te, deixo que me sonhe.

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