terça-feira, 17 de novembro de 2009

Existo.

Era como se até ali eu acreditasse que seria capaz , que conseguiria me esconder de mim mesma - e consegui - só que por um tempo limitado demais. Tolinha...era só o que eu me permitia pensar de mim mesma.
Eu sabia que um dia a parte que eu não queria mostrasr iria rasgar, abrindo um buraco percorrendo de extremidade a extremidade do meu corpo. Como numa explosão tudo veio à tona numa velocidade que eu seria incapaz de controlar, segurar, acalmar.
Eu sabia que eu estaria comigo, não importava onde eu fosse, só não sabia que eu conseguiria tornar a convivência comigo tão...constrangedora.
Que enorme contradição essa vida sofrida em contrapartida com a morte anestesiante. Não seria como uma pré-disposição a escolher não viver?!

Um comentário:

  1. as vezes eu tbm nao consigo conviver comigo mesma, mas tem que aprender neh, nao nos resta outra opcao!!


    adorei!


    saudades!

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