Tenho o coração na mão, mas me convenci de que é melhor tê-lo na minha mão do que na sua, que não sabe o que fazer nem com as mãos, quem dirá com o meu bombeador de sangue e sentidos. Sei que muitas músicas tristes ainda passarão por meus tímpanos e que algumas dezenas de mensagens de texto serão escritas com o intuito de te fazer sentir pelo menos uma parte do que habita em mim (não é possível que não tenhas sido tocado por todo esse amor que exalo por ti), mas eu quero que saiba: eu estou vivendo bem sem você. Por mais que a sua lembrança seja permanente em meus sonhos e cotidiano, ainda que eu me pegue imitando - sem me dar conta à princípio - seu modo de falar ou gesticular, mesmo que o seu abraço ainda faça falta na minha cintura enquanto tento imergir no mundo dos sonhos, eu estou bem.
Eu admito que eu queria que você fosse o meu último amor (qualquer idiota que tenha me ouvido falar de você por mais de dois segundos sabe disso), porém saiba que tem sido fácil te tratar como só mais um desde o momento em que você escolheu assim.
Somos 7 bilhões de pessoas, cerca de 191 países e, por motivos óbvios, há algumas centenas de caras tão ou mais compatíveis comigo do que você.
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