Me diziam, quando criança, que o mar se revoltada e promovia catástrofes devido ao número de prédios e estradas que a gente construía no lugar que antes ele predominava (e que esse também era o motivo pelo qual as ondas sempre levavam embora meus castelos de areia). Hoje vejo que a única coisa capaz de mudar o trajeto das ondas, de revoltar cada partícula de sal de cada gota do oceano é a dor humana.
E essa é a maneira de não estar sozinho enquanto só, mesmo à beira de um colapso, o mar sempre estará disposto a ser companhia, sempre tentando convencer a me desfazer em lágrimas ao invés de cortar o peito tentando tirar a dor que me habita.
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