Alguém que me pergunte da
tristeza dos meus textos, mas não me cobre por eles. Que me diga que eu estou
errada, mas me dê um abraço ao invés de bronca. Que goste de mim pelo que eu
sou ao invés de tentar me dizer tudo que eu poderia ter sido. Que prefira plenitude à permanência. Que avalie o meu
agora sem me condenar pelo meu ontem. Que cure minhas dores com sorrisos e não
com mais tristeza. Que chegue assim, devagar, “pelas beiradas”, e que, quando
eu me desse conta de já estar alojado em meus pensamentos, me dissesse “não
tema, eu não vou embora”. Alguém assim, exatamente como você.
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