sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Amores da vida

Confesso que tive alguns amores. É, não foram poucos. Acontece que eu sinto muito e escondo pouco, logo, o fim é sempre iminente. Não reclamo. Essa foi uma das piores semanas da minha consciência amorosa e confesso: eu agradeço. Fico pensando que poderia estar em mil lugares diferentes, vivendo mil vidas diferentes da minha caso o que tivesse dado certo desse errado ou vice-versa, não deu. Não deu e hoje eu percebo que a vida que eu tenho é a que eu sempre quis ter: liberdade de ir e vir, história pra contar e um amo quentinho guardado no peito que pode explodir ou, quem sabe, acabar, a qualquer momento. E me orgulho. Orgulho-me por saber que eu fui capaz de mudar cada vida que me atravessou e que carrego comigo cada detalhe que cada um mudou em mim. Sim, porque pra ser considerado "um amor da minha vida", tem que ter me acrescentado alguma coisa. E não importa se essa coisa é aprender a andar de bicicleta na direção dos carros e não contra eles ou a quantidade de pensamento que temos que ter antes de falar, só importa que acrescente. Porque eu sempre tentei acrescentar.
Outro dia me perguntaram porque eu não me prendo e respondi que ainda não achei uma pessoa que me faça querer ser só dela pra sempre, sem olhar pro lado. Não é uma crítica, é uma constatação, que ainda espero e aproveito enquanto não vem. Eu sei do tanto de amor que meu nome exala e do tanto de amor que eu preciso e me faço satisfeita pelo que já conquistei ou estou conquistando e, mais que isso, a cada novo passo que os amores da minha vida vem me ensinando.

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